A seletividade alimentar é uma preocupação comum entre pais e cuidadores. Ela pode afetar tanto crianças típicas quanto aquelas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Compreender as causas e saber como lidar com essa situação pode fazer toda a diferença no desenvolvimento e bem-estar da criança.
Neste artigo, você entenderá o que é seletividade alimentar, suas causas, o papel da família e dos profissionais de saúde no tratamento, e como a homeopatia pode contribuir para um cuidado mais integral.
O que é seletividade alimentar?
A seletividade alimentar é um comportamento caracterizado pela recusa frequente de certos alimentos, preferência por texturas ou cores específicas, ou aceitação de um número muito limitado de alimentos. É comum na infância, principalmente entre 2 e 6 anos, mas pode persistir ou se intensificar em crianças com TEA.
Causas da seletividade alimentar
As causas podem variar conforme o perfil da criança. Entre as principais, destacam-se:
- Fatores sensoriais: Hipersensibilidade a texturas, cheiros, cores ou sabores.
- Questões comportamentais: Resistência a mudanças, rotinas rígidas, associações negativas com a alimentação.
- Experiências negativas: Engasgos, refluxo ou dores ao comer podem gerar aversão a determinados alimentos.
- Aspectos emocionais e familiares: Conflitos durante as refeições ou excesso de cobrança podem agravar a seletividade.
No caso de crianças com TEA, os fatores sensoriais e comportamentais estão entre os mais relevantes, exigindo estratégias personalizadas de intervenção.
O que a família pode fazer?
O apoio da família é essencial no processo de melhora da alimentação. Algumas orientações práticas incluem:
- Ofereça variedade desde cedo: Mesmo que a criança recuse, continue oferecendo novos alimentos em pequenas quantidades.
- Evite pressionar: A imposição pode gerar ainda mais resistência.
- Mantenha uma rotina alimentar: Estabeleça horários e crie um ambiente tranquilo durante as refeições.
- Dê o exemplo: Crianças aprendem observando. Comer junto e com variedade ajuda no aprendizado alimentar.
- Inclua a criança no preparo: Participar do processo pode aumentar o interesse pelo alimento.
Quais profissionais participam do tratamento?
O tratamento da seletividade alimentar deve ser multidisciplinar. Entre os profissionais que podem atuar estão:
- Médico de Família e Comunidade: Avaliação geral de saúde e coordenação do cuidado.
- Nutricionista: Planejamento alimentar adequado às necessidades da criança.
- Fonoaudiólogo: Tratamento de dificuldades orais ou sensoriais.
- Terapeuta ocupacional: Auxílio no desenvolvimento sensorial e motor.
- Psicólogo infantil: Apoio emocional e comportamental para a criança e família.
- Gastroenterologista pediátrico: Em casos de suspeita de alterações orgânicas.
O uso da homeopatia na seletividade alimentar
A homeopatia, como abordagem terapêutica integrativa, pode atuar como coadjuvante no tratamento da seletividade alimentar, especialmente em casos com forte componente emocional ou comportamental.
Como a homeopatia pode ajudar?
- Reduzir a ansiedade durante as refeições
- Melhorar a aceitação de novos alimentos
- Regular distúrbios digestivos que influenciam a alimentação
Exemplo de medicamento homeopático
Um exemplo é Lycopodium clavatum, indicado em casos de crianças com apetite caprichoso, que rejeitam alimentos novos e demonstram ansiedade ao comer. A prescrição, porém, deve ser feita após avaliação individualizada por um médico homeopata.
Vídeo complementar
Assista a este vídeo com mais informações e reflexões sobre o tema:
🔗 Seletividade alimentar e autismo – YouTube
Conclusão
A seletividade alimentar pode gerar preocupação, mas com o acompanhamento adequado e o envolvimento familiar, é possível promover melhorias significativas. A homeopatia, junto ao cuidado médico e multiprofissional, oferece uma abordagem respeitosa e individualizada, valorizando o bem-estar da criança em todos os aspectos.
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Perguntas Frequentes (Google FAQ)
1. O que causa seletividade alimentar em crianças?
Pode ser causada por fatores sensoriais, emocionais, experiências negativas com comida ou distúrbios do desenvolvimento, como o autismo.
2. Como lidar com a seletividade alimentar infantil?
Ofereça alimentos variados sem pressão, mantenha uma rotina alimentar e busque ajuda de profissionais como nutricionista, médico e terapeuta ocupacional.
3. Crianças com autismo têm mais seletividade alimentar?
Sim. Crianças com TEA geralmente apresentam maior sensibilidade sensorial, o que contribui para uma alimentação mais restrita.
4. A homeopatia funciona para seletividade alimentar?
Sim, em alguns casos, a homeopatia pode ajudar, principalmente em situações relacionadas a fatores emocionais ou comportamentais. Sempre procure um médico homeopata para avaliação.




